terça-feira, 24 de novembro de 2009

O que é ser Santo? (Parte 1)

Vejamos alguns conceitos do que é se Santo

Segundo o Aurélio: san.to
Adjetivo.
1.V. sagrado (2 e 3).
3.P. ext. Puro, inocente.
4.P. ext. Bondoso, virtuoso.
5.Útil, profícuo.
Substantivo masculino.
6.Rel. Indivíduo santo (2).
7.Imagem de santo (6).
8.P. ext. Homem bondoso, virtuoso.

Ser santo é ser separado

"Porque está escrito: Sede Santos, porque eu sou santo" (1 Pedro 1:16).
Não é novidade para ninguém o fato de que Deus seja santo. Não somente isso, nas palavras dos serafins, o Senhor Deus dos exércitos é santo, santo, santo. Mas pode causar surpresa que Deus ordene aos de seu povo que sejam santos.
Se nossos olhos espirituais estiverem postos sobre nossa capacidade e devoção ao Senhor, então certamente afirmaremos que é totalmente impossível nos tornarmos santos. De fato, "para os homens é impossível, mas para Deus, não; porque todas as coisas são possíveis para Deus" (Mar. 10:27). É de fundamental importância perceber que a santificação de um pecador somente é possível "…porque eu o Senhor sou seu Deus ... Eu sou o Senhor que os santifico" (Lev. 20:7,8) e, além disso, "…a vontade de Deus é a vossa santificação" (1 Tes. 4:3a). Mas nossa incredulidade é um obstáculo concreto.

Em segundo lugar, é possível que tenhamos conceitos equivocados do que seja ser santo. Uma pessoa santa não é alguém que não peca. Enquanto vivemos neste corpo, na presente dispensação, não estaremos livres da presença do pecado e "se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós" (1 Jo. 1:8). Os que amam ao Senhor odeiam o pecado, mas também pecam. Mas graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor, porque "se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados, e nos limpar de toda maldade" (1 Jo. 1:9).


Buscando Vida e Santidade
Algumas vezes é necessário sermos lembrados de coisas que já sabemos. O apóstolo Pedro reconheceu este fato e escreveu sua segunda epístola com este propósito em mente (1:12-15). Referindo-se ao seu corpo como "um tabernáculo," uma morada temporária, ele previu sua morte próxima e desejou lembrar seus leitores da necessidade do crescimento espiritual.


Pedro começa sua segunda epístola observando o glorioso privilégio que foi dado aos cristãos. Através das preciosas promessas que Deus tem nos feito, podemos tornar-nos participantes da divina natureza, no sentido em que podemos ser santos como ele é santo, livres da corrupção do pecado (1:4). Deus chama os homens através do evangelho para participarem de sua própria glória e virtude (1:3; 2 Tessalonicenses 2:13-15). Através deste poder divino e nosso entendimento de sua revelação, Deus providenciou tudo o que o homem precisa para sua vida espiritual e santidade (1:3). O comentário de Pedro se harmoniza bem com a promessa de Jesus aos seus apóstolos que o Espírito Santo os guiaria em toda a verdade (João 16:13).

Em vista das providências que Deus tem tomado para abençoar-nos espiritualmente, qual deveria ser nossa resposta? Pedro observa que precisamos empenhar-nos com diligência para crescer em caráter, mencionando sete qualidades que devemos acrescentar a nossa fé (Por isso mesmo façam todo o possível para juntar a bondade à fé que vocês têm. À bondade juntem o conhecimento, e ao conhecimento, o domínio próprio. Ao domínio próprio juntem a perseverança e à perseverança, a devoção a Deus., A essa devoção juntem a amizade cristã e à amizade cristã juntem o amor. 1:5-7). Se acrescentarmos estas qualidades, não seremos infrutíferos e poderemos confirmar nosso chamado e eleição por Deus (1:8,10). Por tal crescimento espiritual, podemos estar seguros de nossa entrada no próprio céu (1:11). O cristão que não se aplica em desenvolver estas qualidades é espiritualmente cego, tendo esquecido o quanto Deus já tem feito por ele no perdão dos seus pecados (1:9).

Pedro afirma que seu ensinamento a respeito do poder e da vinda do Senhor não derivou de fábulas que ele havia inventado, mas que era testemunha ocular da majestade de Cristo (1:16). Ele tinha em mente a ocasião quando Jesus foi transfigurado, um acontecimento ao qual ele esteve presente para testemunhar a glória do Senhor (1:17; Mateus l7:1-8). Em acréscimo ao testemunho ocular dos apóstolos, as profecias do Velho Testamento também afirmaram a glória e o poder do Senhor. Estas profecias não se originaram da vontade humana, antes os profetas falaram como foram movidos pelo Espirito Santo (1:19-21).

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